Carlo Ancelotti, o novo técnico da seleção brasileira, foi anunciado nesta segunda-feira, 12. O italiano de 65 anos decidiu aceitar uma significativa redução salarial para assumir a equipe nacional. De acordo com o jornal espanhol As, a mudança do Real Madrid para a CBF implica em uma perda de cerca de R$ 22 milhões anuais de seu salário.
No clube madrilenho, Ancelotti recebia 11 milhões de euros por ano, o que equivale a aproximadamente R$ 70 milhões. Na nova função, seu contrato prevê um salário mensal de R$ 4 milhões, totalizando R$ 48 milhões anuais. Assim, Ancelotti se torna o terceiro técnico estrangeiro a liderar a seleção principal masculina do Brasil.
A estreia do novo comandante está programada para o dia 6 de junho, quando enfrentará a seleção do Equador nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Ancelotti assumirá oficialmente o cargo em 26 de maio, dois dias após o término da temporada do Campeonato Espanhol, ocasião em que o Real Madrid irá se medir contra a Real Sociedad.
Antes da competição internacional, Ancelotti deixará seu posto no clube merengue, mesmo com o Mundial de Clubes marcado para ocorrer entre junho e julho. A rescisão de seu contrato, ainda vigente por mais um ano, foi realizada de comum acordo entre as partes. As negociações com a CBF foram conduzidas pelo executivo Diego Fernandes.
Ancelotti, que possui um currículo impressionante com agens vitoriosas por clubes como Milan, Chelsea, PSG, Bayern e Real Madrid, acumulou conquistas em todas as cinco principais ligas da Europa e leva em seu histórico cinco troféus da Liga dos Campeões. Sua principal missão à frente da seleção brasileira será conduzir o país ao hexa na Copa do Mundo de 2026, que acontecerá nos Estados Unidos, Canadá e México.
Ele substituirá Dorival Júnior, que foi demitido em março após um ano e dois meses à frente da seleção.