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Economia Global Reage a Tarifas de Trump: Dados da Semana em Foco

4 Min

Impactos da Suspensão das Tarifas de Donald Trump nas Economias Globais

Nesta semana, os indicadores econômicos globais ganham destaque, especialmente em um contexto marcado pela suspensão temporária das tarifas recíprocas impostas pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump. Com uma interrupção de 90 dias, o cenário econômico se torna mais complexo, à medida que dados cruciais são divulgados, refletindo o impacto dessa política nas principais economias do mundo.

Os dados da China, que serão publicados na próxima segunda-feira (19), incluirão informações sobre o consumo e a indústria, enquanto os índices de gerentes de compras (PMI) serão liberados na quinta-feira (22). Esses números são particularmente relevantes, pois poderão evidenciar as repercussões da política tarifária americana, revelada em 2 de abril e suspensa em 9 do mesmo mês. A combinação de informações poderá oferecer uma visão mais clara sobre a saúde econômica global.

Um ponto de virada poderá ocorrer durante a reunião dos ministros das finanças do G7 no Canadá, que se inicia na terça-feira (20). A expectativa é que um comunicado conjunto possa fornecer uma análise abrangente sobre o impacto das tarifas e a fragilidade das relações comerciais. Em paralelo, a Comissão Europeia também divulgará previsões econômicas, e o Banco Central Europeu avaliará a estabilidade financeira na região.

Com os números dos PMIs de abril já apontando para uma desaceleração global no crescimento, a combinação de dados e eventos desta semana poderá revelar a extensão do impacto das tarifas de Trump no comércio internacional. De acordo com economistas da S&P Global, as incertezas comerciais persistem, e o aumento das tarifas remanescentes pode prejudicar o crescimento global e aumentar a inflação.

Além disso, a Bloomberg Economics aponta que os preços de importação nos EUA continuam elevados, com os importadores arcando com os custos adicionais das tarifas. A antecipação das tarifas já teve efeitos visíveis nas exportações da União Europeia, que aumentaram significativamente em março, sinalizando uma corrida para evitar os custos adicionais.

Enquanto isso, os mercados de EUA e Canadá enfrentam uma semana mais leve em termos de dados econômicos, mas a expectativa é alta em relação aos discursos de formuladores de políticas do Federal Reserve, que podem indicar movimentos futuros nas taxas de juros. Na Austrália, a decisão sobre a taxa de juros será monitorada de perto, com previsões de um possível corte.

O cenário na Ásia também é promissor, com dados sobre a economia chinesa e uma decisão sobre taxas de juros na Austrália. A situação é delicada, com a produção industrial da China enfrentando dificuldades, enquanto o mercado imobiliário continua a mostrar sinais de fraqueza.

Na Europa, a inflação no Reino Unido e a confiança do consumidor na zona do euro serão pontos-chave a serem observados. A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, expressou otimismo cauteloso sobre a recuperação econômica, apesar das incertezas comerciais.

Na América Latina, o Chile e o Brasil também divulgarão dados econômicos que poderão indicar tendências de crescimento. Enquanto o Brasil enfrenta um aperto monetário, o Chile está em um período de recuperação econômica.

A próxima semana promete ser crucial para entender como as economias globais estão reagindo a uma nova fase nas relações comerciais, à medida que os dados se acumulam e as políticas são ajustadas. Com a volatilidade do comércio internacional em alta, todos os olhos estarão voltados para os números que surgirem e as decisões que serão tomadas nos principais fóruns econômicos.

Com informações do InfoMoney

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