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Impacto do Fogo e da Agricultura na Degradação do Solo na Amazônia Sul

3 Min

Incêndios florestais e a expansão agrícola têm causado deterioração grave da saúde do solo no sul da Amazônia. Isso resulta em danos duradouros aos estoques de carbono (C) e nitrogênio (N), além de afetar a funcionalidade do solo nos ecossistemas. Este fenômeno é apontado em um estudo conduzido por pesquisadores no Arco do Desmatamento Amazônico, especificamente na Estação de Pesquisa Tanguro, situada na transição entre a Floresta Amazônica e o Cerrado.

A Influência das Queimadas

As queimadas na região não são naturais; são impulsionadas pela expansão agrícola e pecuária, degradação de florestas nativas e longos períodos de seca decorrentes das mudanças climáticas. O estudo revela que as queimadas recorrentes impactam a matéria orgânica e a saúde do solo, podendo ser comparadas à agricultura na região.

De acordo com a pesquisa, a transformação de floresta em áreas agrícolas e a frequência das queimadas resultam em uma diminuição significativa dos estoques de carbono: 17% com queimadas anuais, 19% com queimadas a cada três anos e 38% com conversão agrícola. Mesmo boas práticas, como rotação de culturas, comprometem a retenção de carbono quando comparadas ao fogo nas florestas nativas.

Características da Área Estudada

O estudo foi realizado em uma área de 150 hectares, gerenciada pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). A floresta de transição, semelhante ao cerradão, possui árvores de média altura de 20 metros e tem sido um foco de avanço da fronteira agrícola, principalmente com a soja.

Impactos a Longo Prazo

Após nove anos da última queimada, os estoques de carbono e nitrogênio ainda estavam visivelmente reduzidos, evidenciando que a recuperação do solo é lenta. A redução nos estoques compromete propriedades fundamentais da saúde do solo, como a capacidade de troca catiônica (CTC), essencial para a retenção de nutrientes.

Recomendações para Preservação

Os autores do estudo sugerem políticas que contenham a expansão da fronteira agrícola, além de recomendar métodos agrícolas mais biodiversos, como as agroflorestas, que são eficazes no armazenamento de carbono e na preservação da saúde dos solos amazônicos.

“A busca por alternativas ao modelo convencional de produção agrícola é crucial”, afirmam os pesquisadores, ressaltando a importância de evitar novas queimadas e garantir a segurança alimentar.

Conclusão

Este estudo é parte do projeto internacional Amazon PyroCarbon, que investiga os impactos do fogo nos solos da Amazônia. O artigo completo, intitulado "Impacts of repeated forest fires and agriculture on soil organic matter and health in southern Amazonia", pode ser ado aqui.

Promover uma gestão sustentável no sul da Amazônia é essencial para combatê-las e proteger o ecossistema local.

Informações da Agência FAPESP

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