Uma empresa aérea dos Estados Unidos está prestes a revolucionar a forma como os ageiros se conectam à internet durante os voos. A United Airlines inicia, em breve, os testes de seu novo serviço de Wi-Fi via Starlink, prometendo mudar completamente a experiência de conectividade em alto desempenho durante os voos comerciais.
A nova política da companhia aérea desafia uma prática comumente aceita nas aeronaves, que recomenda aos ageiros colocar seus celulares em modo avião. Este recurso desativa a emissão e a recepção de ondas eletromagnéticas, fazendo com que os dispositivos fiquem desconectados. Contudo, a chegada do Wi-Fi da Starlink pode trazer uma nova perspectiva. Já algumas companhias aéreas, como a própria United Airlines, têm adotado essa tecnologia inovadora, que utiliza uma rede de satélites em órbita baixa.
Nova forma de se conectar à internet durante o voo
Um estudo conduzido pelo portal The Verge revelou informações interessantes sobre o funcionamento do Wi-Fi da Starlink em uma aeronave Embraer E-175. Durante a reportagem, os funcionários da companhia incentivaram os ageiros a utilizarem a nova opção de internet. Para se conectar, os usuários devem se inscrever no programa de fidelidade MileagePlus, permitindo o o ao aplicativo e a desfrutar do Wi-Fi gratuitamente.
O funcionamento do Wi-Fi provém da vasta quantidade de satélites que orbitam a Terra. Com mais de 7 mil satélites, o sistema da Starlink garante latências muito inferiores, uma vez que o sinal percorre distâncias significativamente menores quando comparado a sistemas baseados em satélites em órbita geoestacionária.
Andrew J. Hawkins, editor da The Verge, relatou sua experiência de uso. “Achei as velocidades de muito impressionantes, com média de 128 megabits por segundo (Mbps), enquanto as de estavam um pouco mais lentas, com uma média de 23,9 Mbps. A qualidade da imagem era cristã, a latência era baixa e tudo funcionava conforme o esperado,” afirmou.
Os planos da United
A United Airlines está preparada para transformações significativas nos serviços a bordo:
- Primeiras experiências: A companhia iniciar os primeiros voos comerciais utilizando o Wi-Fi da Starlink dentro de poucos dias.
- Rota inicial: O primeiro trecho a ser atendido será entre Chicago e Detroit.
- Expansão futura: A empresa planeja instalar modems em sua frota de 1.026 aviões, começando pelos jatos regionais e posteriormente nos voos principais.
- Conectividade ilimitada: Os usuários poderão conectar quantos dispositivos quiserem, sem que haja redução na velocidade.
- Revolução a bordo: Inegavelmente, essa é uma mudança significativa, que ameaça abolir de vez o uso do conhecido modo avião.
Expectativas para os ageiros
A implementação do serviço de internet de alta velocidade aborda uma necessidade crescente dos viajantes. Com cada vez mais pessoas dependentes de internet fixa, é trabalhoso enfrentar longos voos desconectados do mundo. A promessa de uma conexão rápida e estável traz um vento de otimismo.
Alguns ainda se mostram céticos em relação à aplicabilidade do serviço, mas é inegável que os benefícios da conectividade tornam-se desejáveis. À medida que a tecnologia avança, a adesão a esse novo sistema tem o potencial de não apenas aprimorar a experiência de viagem, mas também proporcionar um novo patamar em serviços aéreos.
Por acreditar no potencial imenso dessa transformação, a United Airlines está liderando um movimento que poderá ser seguido por outras empresas do setor. Quando implementado unprecedented (sem precedentes), garantirão aos viajantes que enquanto estão longe do chão, ainda estarão conectados com sua realidade.
Eliminar a necessidade do modo avião é uma das promessas mais entusiasmantes. Ao mesmo tempo, essa mudança reflete o avanço da tecnologia de conectividade, mostrando que o futuro dos voos comerciais deverá ficar ainda mais interessante.
Dessa maneira, uma nova era poderá ser instaurada nas companhias aéreas, onde os ageiros não estarão mais limitados por práticas do ado, mas poderão usufruir de um serviço inovador, prático e, acima de tudo, conectado.
